Um jeito de dizer que eu estou adorando essa leitura, é deixar claro como eu já tinha passado do terceiro capítulo fazia tempo quando lembrei de escrever essas impressões. Bem, o gênero com certeza me agrada, mas a narrativa também tão boa e envolvente que na primeira vez que peguei para ler, só parei depois do capítulo 6, e ainda nem surgiu tanta mística assim.

Estou apaixonada pela personagem principal (ou pelo menos a que narra) e já estou curiosíssima para descobrir mais sobre a história das Hoffers. O livro conta sobre essa família de loiras (porque todas são, não importa se mais claro ou escuro rs) maravilhosas que mora em Tormento, no sul do Brasil. Eu tenho que dizer já que a localização foi tão interessante quanto os diálogos demonstrando o dialeto. Como uma estudante de Letras, não posso deixar de ressaltar que adorei cada traço evidenciado nos diálogos.

Bom, continuando com a história, rs. A narrativa passa muito bem, enquanto Sam nos apresenta à Tor e à vida cotidiana das Hoffers. Elas são ricas, donas de boa parte do comércio na cidade, e vivem na ilha pouco afastada da cidade em si. Estudam todas na mesma escola e tudo parece correr sempre do mesmo jeito. Todas as meninas são relacionadas de alguma forma, a maioria é prima uma da outra, outras irmãs. E logo nos primeiros capítulos conhecemos bem o jeito e a relação de cada uma com Sam.

O livro começa com a volta às aulas e Sam está na lancha, prestes a descer no porto de Tor, quando sente uma pressão de estar sendo observada. Um carro desconhecido está parado por perto e ela percebe que quem quer que esteja dirigindo, parece mirá-la com atenção. Só mais tarde descobrimos que o dono dos olhos cativantes é Benjamin, o mais velho dos irmãos que se mudaram para Tormento naquele semestre. Como nada acontece de novo, ele e a irmã são o assunto da escola. Ainda mais porque Ben é também uma nova beldade a ser procurada pelas garotas. Porém, ele parece ter algo com Sam. Ela continua encontrando com ele, não importa o quanto tente desviar seus caminhos por saber que ele a atrai de algum modo muito estranho. E parece ser diferente de todos que conhece.

E nossa curiosidade cresce. E a minha cresce muito e muito rápido. Eu não estou aguentando ter que esperar para poder voltar à minha leitura (pois esqueci meu kindle em casa e pelo celular não estou conseguindo prosseguir muito) de "Luxúria". Sabemos que a Vozinha (vó das meninas) é muito supersticiosa e a mãe de Sam não quer quase nunca sair da ilha. Sei também pela sinopse que ainda tem muita coisa para eu conhecer desse livro e não vejo a hora da magia entrar na história. Preciso muito de fantasia nas minhas veias!

Tirando minha loucura habitual, sei que minhas expectativas estão positivas (e subindo) para esta leitura, e quero muito continuar a ler!

E aí, vamos ler comigo?