Boa tarde!

Terminei de ler esse livro há alguns dias, mas não consegui parar para escrever essa resenha! Peço desculpas. Bom, vamos lá?

SINOPSE: “Tomb Raider – Os Dez Mil Imortais' apresenta uma aventura inédita de Lara Croft, situada nos anos iniciais da trajetória da famosa arqueóloga aventureira. Assombrada pelas lembranças de sua provação na ilha de Yamatai, tudo o que Lara deseja é esquecer o pesadelo que se tornou sua primeira expedição. Porém ela logo se vê mergulhada numa busca frenética para salvar sua melhor amiga, Sam, dos efeitos de uma overdose suspeita que a deixa entre a vida e a morte. A solução está em um antigo e misterioso artefato capaz de curar Sam e solucionar os eventos sobrenaturais testemunhados em Yamatai. Mas Lara não está sozinha na busca por esse tesouro: um magnata nefasto, uma sociedade secreta e assassinos profissionais também desejam a poderosa relíquia. A caçada leva Lara ao redor do mundo, em meio a uma rede de conspiração, contatos suspeitos e combates mortais, enquanto ela busca a cura para sua amiga e a verdade por trás do lendário talismã.

Eu recebi esse livro de presente do meu namorado e, bem, eu mais que adorei visto que fiquei apaixonada pelos novos jogos da Lara Croft. Como já tinha lido livros baseados em jogos (Assassin's Creed, por exemplo) antes, não fiquei com muito preconceito antes da leitura. Este livro se propõe a narrar uma história entre os dois jogos lançados, com um "pós-Yamatai", e traz uma Lara Croft com desafios urbanos. Ela não vai muito para lugares diferentes, a maioria da ação ocorre em Oxford, ou algum lugar de Paris. Tendo pouca ambientação em terrenos desconhecidos.

A narrativa é em terceira pessoa, e multisseletiva, então não acompanha só a Lara, mas outras personagens também. E os parágrafos são curtos em via de representar o imediatismo dos jogos. Nestes não temos muito uma reflexão por parte de Lara o suficiente para que possamos saber todos seus mais profundos pensamentos. E o livro respeita isso. Tenta focar-se mais numa ação contínua do que momentos "parados" e psicológicos.

A história não é ruim, mas acho que deixou a desejar no final, pois os acontecimentos se resumiram rápido demais e trouxe um fim um pouco incompleto. Acredito que quiseram manter o pouco psicológico, mas acho que justo no final do livro era o momento para esses pensamentos dela, tentando entender o que aconteceu e no que acreditava no fim. Também senti um pouco de lentidão em algumas cenas ou ocasiões, em que eu só queria chegar rápido na conclusão e o capítulo se alongava.

Recomendo para uma leitura rápida, para passar o tempo. Realmente achei interessante a ideia dos parágrafos curtos, que normalmente não gosto, nesse caso, pois de fato ajudava na sensação de ação contínua e imediata!

Obrigada por lerem, espero que tenham gostado!