Boa noite, pessoal!! Saudades de fazer resenha. Com tanta coisa para organizar lá no instagram é complicado parar de vez para ler. Ainda mais considerando que tive que trocar de leitura, rs. Bem, vamos falar desse livro delicioso e impressionante?

SINOPSE: O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses.

Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?

Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe — e Mare contra seu próprio coração.





Além de uma capa muito interessante, esse livro me pegou de jeito ao começar a ler. Quando eu peguei o livro, li a sinopse e tudo mais, admito que achava que seria um livro beem mais ou menos. A começar por eu ter a triste impressão de ter mais um triângulo amoroso. Mas, embora haja um pouco disso, é completamente aturável, visto que a história não se foca nisso e muito menos leva muito em conta. O que importa é o fundo, o universo do livro.

O livro conta a história de Mare que vive em uma sociedade em que as classes são determinadas através da cor do sangue. Prateados ou vermelhos. Os Prateados são a elite máxima da sociedade enquanto os Vermelhos "nasceram para servir" e vivem uma vida dura sem sequer acesso a médicos próprios. Além de tudo tem um fator que marca os Prateados como mais que alguém com cor de sangue diferente: eles tem poderes. Diversos tipos, exclusivamente para os Prateados. Depois de muitos acontecimentos e de um encontro estranho com um homem que queria roubar, mas não teve sucesso, Mare recebe um posto de criada no castelo. Como agora ela é a única que pode sustentar a família, tem que engolir seu ódio daqueles prateados e trabalhar por seu salário, não importando quanto fosse. Em seu primeiro dia tem que servir na chamada Prova Real, que é quando as diversas Casas (famílias) Prateadas tem a chance de escolher uma campeã para demonstrar suas habilidades numa arena. Em busca de ser escolhida como noiva de um dos príncipes (dois irmãos). Enquanto uma das campeãs, Evangeline, quer mostrar tudo o que é capaz com seu controle sobre o metal, Mera cai sobre a barreira elétrica que protege a plateia da arena. Sabendo que é o fim, surpreende-se quando, depois de ver apenas sua roupa chamuscada, cai na arena com tudo. Mas viva.

Nos primeiros capítulos vemos como a escritora é ótima em usar a narrativa em primeira pessoa de Mare. A personagem é ótima e muito legal, não fica muito de mimimi e eu nem liguei muito para o fato de eu não conseguir saber o que as outras personagens pensam, porque Mare é muito interessante. Eu com certeza recomendo para todos que acham que vai ser só mais uma história. Eu me surpreendi cada vez mais e adorei como a autora é pé no chão. O final é extraordinário, eu não esperava mesmo. Com certeza acho que não perderão nem um segundo ao ler o livro. Não consegui achar muitos pontos fracos, se achei mais que um, rs. Acho que podia ter explorado um pouquinho mais alguns pontos, mas nada realmente significante.

Mais do que ansiosa para ler o segundo livro... Deixo vocês com esse gostinho de quero mais :D Amei e espero que vocês gostem também! Até a próxima ^^