[RESENHA #61] O Visconde que me Amava - Quinn, Julia

By Unknown - 16:51

Boa noite, leitores!!

Na correria de cancelamento do Junho Soul e final de semestre, esqueci de fazer outra resenha. "O Visconde que me Amava" faz parte da série "Os Bridgertons". Para quem não sabe/lembra, eu estou participando de um projeto em que lemos um livro da longa série por mês!

"O Duque e Eu", primeiro livro, já tem uma resenha aqui no blog e vocês podem acessá-la aqui.

Bom, vamos então?



NOTA: 3/5       PÁGINAS: 288

SINOPSE: A temporada de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Como de costume, as mães ambiciosas já estão ávidas por encontrar um marido adequado para suas filhas. Ao que tudo indica, o solteiro mais cobiçado do ano será Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva.

Logo ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela. Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele.

Enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. Aos poucos, os dois percebem que essa centelha de desejo pode ser mais do que uma simples atração.

Considerada a Jane Austen contemporânea, Julia Quinn mantém, neste segundo livro da série Os Bridgertons, o senso de humor e a capacidade de despertar emoções que lhe permitem construir personagens carismáticos e histórias inesquecíveis.


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Este é o segundo livro da série "Os Bridgertons" e conta sobre Anthony, o filho mais velho e, basicamente, o Visconde do título. Esse foi o livro que menos gostei até agora, pois o enredo ficou um pouco confuso. Achei um pouco fraco toda a ideia de "pegador que também tem coração" reaparecendo. Mesmo assim, tenho que dizer que fiquei muitíssimo satisfeita ao saber que não é necessário ler o anterior para entender/aproveitar este volume. Acho que se isto se manter nos próximos vai aderir bom valor à série!

O livro conta a história de Anthony e Kate. O Bridgerton é o mais velho da família e herdara o título quando seu pai morreu jovem, por causa de uma picada de abelha. Este é um acontecimento bastante traumático para Anthony, que admirava profundamente o pai. Tanto que não se sente digno de viver mais que ele. Sabe que logo chegará sua hora de morrer e está crente que nunca seria capaz de superá-lo em questão de tempo de vida. E é por isso que decide que está na hora de se casar. Porém, com uma condição: que ele se case com uma mulher que nunca seria capaz de amar. Também por não se achar digno de alcançar o amor verdadeiro que vira entre seus pais.

E é aí que Kate entra. Sempre sendo "a irmã não tão bonita da mais bela do baile", sua irmã que sempre atrai todos os olhares de todos os homens. Kate é a filha mais velha de uma família que está financeiramente ameaçada. Um casamento com um homem mais afortunado seria o ideal. E todos sabem que esta tarefa acabada ficando para a mais nova e mais bela. Vivendo à sombra da mais nova, sendo agradada apenas quando os homens querem ganhar sua aceitação para se casarem com a irmã, tem que conviver com o Visconde Anthony Bridgerton, que também decidiu juntar-se aos cortejadores de sua irmã. Porém, ele é um devasso. Kate nunca permitiria que se aproximasse da irmã.

Ainda mais porque os dois começam a se sentir extremamente atraídos. Mas como lidar? Anthony jurou que não casaria com uma mulher que viesse a amar e Kate nunca deixaria seu orgulho e admitira que ele não era tão terrível quanto os boatos faziam-na acreditar.

A história é bem interessante por abordar traumas de infância de ambos os principais e como estes podem realmente influenciar a pessoa como adulto, mesmo aqueles que temos certeza que "cresceu muito bem" ou que alega não se lembrar de nada. Mesmo os traumas mais insignificantes a olho nu, de mais perto pode se revelar algo pesado e difícil de superar.

Este livro é gostoso de ler, mas ficou faltando bastante coisa. A narrativa de Julia Quinn continua muito boa, sempre gostei do jeito que ela leva os capítulos, e a construção dos personagens mantém em um padrão alto de qualidade.

Obrigada!

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